A Xiaomi apresentou no segundo semestre do ano passado, mais uma opção de celulares para o mercado intermediário. O MI A3 segue a premissa de trazer um bom preço, adotando a plataforma One do Google, implementando o Android em sua forma pura, sendo assim, garantido as atualizações para as próximas versões do sistema.
O MI A3 tem em sua carcaça o Snapdragon 665, um processador intermediário, destinado aos aparelhos para esta categoria. Apesar de não receber os recursos mais avançados de inteligência artificial como a linha 7, que equipa os intermediários premium, o chipset tem construção em 11 nanômetros, sendo um octa-core comum, com quatro núcleos girando a 2 GHz e outros quatro núcleos ficando a 1.8 GHz.
Olhando mais de perto, a Qualcomm que é a fabricante do processador, destaca que ele é pensado em quem precisa de câmeras de destaque, que execute games ou que traga algumas experiências de inteligência artificial. Ele também é capaz de trazer múltiplas câmeras para esse segmento.
Outra vantagem é o suporte a dois cartões de operadoras que funcionem simultaneamente no 4G.
A Xiaomi oferece três variantes do modelo. Duas com 4GB de RAM com espaço interno de 64 GB ou 128 GB e uma com 6GB de RAM e 128GB de espaço interno. Para quem precisa de maior armazenamento, pode expandir o espaço interno através da inserção de cartões de memória.
O espaço interno é compartilhado com o sistema operacional e os aplicativos pré-instalados.
Na parte traseira, são três lentes: a principal tem 48MP e abertura f/2.0, acompanhado de um sensor com 8MP para o registro de fotos em formato Wide e outro com 2MP para o efeito de desfoque.
Apesar de não exalarem especificações de excelente qualidade, são câmeras que podem registrar boas fotos durante o dia, e a noite contar com ajuda do LED flash para registros sem sacrificar o ISO do sensor. E sim, é possível filmar em até 4K. Na parte frontal, encontramos uma câmera que filma em 1080p em 30FPS com resolução de 32Mp para as fotos, suportando HDR.
O painel frontal do modelo tem 6.09 polegadas, o que segundo a fabricante, ocupa 82.5 por cento do painel, graças às poucas bordas e o recorte no topo em formato de gota. São 720×1560 pixels com proteção em Gorilla Glass 5 contra pequenos riscos ou arranhões.
Apesar da baixa resolução para um formato de tela grande como este, sua tecnologia Super AMOLED auxilia bastante na visualização de conteúdos multimídia ou no uso do dia a dia. 282 pixels de densidade não é algo que exala aos olhos, mas o display promete uma boa fidelidade de cores com um bom ângulo de visão.
O grande destaque e que leva o nome da linha, é a presença do Android One, projeto da Google em parceria com as fabricantes. A versão instalada aqui é a 9.0, cujas atualizações já estão prometidas, já que elas passam diretamente pela Google.
Manuseando o aparelho, em nada lembra o sistema altamente modificado da fabricante chinesa. Os ícones e o launcher lembram bastante o Android em sua versão puríssima, a mesma encontrada na linha Pixel do Google e em alguns outros modelos.
O único lugar modificado pela Xiaomi é o aplicativo de câmera, o resto segue como sendo o Android puro.
Sim, o Xiaomi A3 mantém a saída para fones de ouvido. Por aqui também encontramos a possibilidade de sintonizar emissoras de rádio FM e o sensor de digitais fica sob a tela, algo que é encontrado apenas nos modelos topos de linha. A bateria de 4030 Mah suporta carregamento rápido.
O modelo pode ser encontrado em diversas cores nos varejistas on-line, por preços a partir de R$978, até o fechamento desta matéria.
Por Leandrinho de Souza
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