A Nokia espera vender ao menos 16 milhões de unidades do Nokia X em 2014, segundo informações da empresa Strategy Analytics divulgadas nesta semana. O número representa cerca de 4 milhões de unidades por trimestre, o que significa um volume correspondente a 50% das vendas de modelos com Windows Phone.
De acordo com Scott Bicheno, analista da Strategy Analytics, ainda é cedo para imaginar qual será o impacto do novo aparelho nas vendas de dispositivos com Windows Phone. Entretanto, segundo ele, nas áreas dominadas pelo Android a presença da marca Nokia, associada diretamente ao Windows Phone, não é vista com bons olhos.
O foco das vendas do Nokia X, ao menos em um primeiro momento, deve recair sobre os países do sudeste asiático. Entretanto, lojas da Espanha já disponibilizam o smartphone em pré-venda pelo preço sugerido de 119 euros (o equivalente a R$ 383, sem impostos).
Foi revelado que a empresa irá disponibilizar o aparelho com o sistema Android, uma versão leve e não funcionalmente completa, e o sistema, já disponível, Windows. O uso do sistema operacional do Google é uma surpresa se lembrarmos que a companhia finlandesa Nokia foi adquirida recentemente pela Microsoft e até então vinha investindo em gadgets com o Windows Phone.
Com isso, os primeiros testes no aparelho começaram a surgir na web e dois deles o colocam em uma posição não muito confortável.
Em testes realizados no Browsermark, o Nokia X obteve 1.898,06 pontos e ficou na 169ª posição, quatro abaixo de outro dispositivo da Nokia, o Lumia 1520 (1921,38 pontos), em um total de 293 aparelhos, ou seja, ambos no mesmo nível conforme a análise.
No ranking do Benchmark OS, o Nokia X ocupa a 237ª posição entre 283 outros smartphones, com 154,08 pontos. Nesse teste, o portátil teve como melhor componente o sistema, elevando a nota, enquanto os resultados das avaliações gráficas deixaram a desejar. A colocação final do Nokia X no Benchmark OS o deixa uma posição acima do HTC Desire 600, lançado em junho de 2013.
Se os aparelhos X irão alcançar a projeção orçada pela Nokia ainda é um ponto questionável, mas vale ficar no aguardo. Quem sabe o smartphone não vira febre entre os asiáticos?
Por Jaime Pargan
Foto: Divulgação
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