Os aparelhos celulares têm ficado cada vez maiores. Apesar de sempre receberem críticas quando são lançados, como aconteceu com o iPhone 6 Plus e todos da linha Note da Samsung à medida que eram anunciados, com o passar do tempo os usuários acabam demonstrando interesse em poder acessar aplicativos, jogos e internet em telas maiores. Um dos motivos das críticas seria a dificuldade em falar ao celular sendo ele tão grande (e parecer ridículo usando o dispositivo), mas convenhamos, cada vez menos os smartphones são utilizados para se fazer ligações.
Um dos pensamentos mais recorrentes nos usuários que gostam de grandes telas é a falta de aproveitamento do espaço da, digamos, moldura do telefone. Quem nunca imaginou algo do tipo “Como seria bom se a tela fosse realmente do tamanho do celular”, imaginando a diferença que 1cm de moldura em torno da tela fariam se fizessem parte da mesma. Ignorando por um segundo que esse espaço “extra” ao redor da tela não tenha uma função importante (sim, tem: como segurar o telefone sem interferir no aplicativo aberto se a tela fosse totalmente touch?) e imaginar como seria. Mas espere, não precisamos mais imaginar.
A LG fabricou uma tela touch de 5,3 polegadas e resolução de 1080p com um total de 0,7 mm de moldura ao seu redor. Parece loucura, beirando aqueles protótipos, elaborados pelos mais fanáticos, que tendem a aparecer na internet como possíveis novas versões dos iPhones quando a Apple anuncia que divulgará novos modelos do aparelho, com uma lista sem fim de características e funcionalidades que parecem sair de um filme de ficção.
A melhor notícia fica mesmo no fato de que parece que a LG tem mesmo a intenção de fabricar o componente em massa ao invés de usá-lo apenas como um protótipo das proezas high-tech que vem elaborando em seus laboratórios. Porém, a notícia ruim fica por conta de que a fabricante anunciou que a novidade estará disponível apenas para o mercado Chinês num primeiro momento, o que para nós, no Brasil, significa que aparelhos com o componente provavelmente ainda serão lançados nos Estados Unidos antes de chegarem às prateleiras tupiniquins.
Por Felipe Foureaux Freitas
Fotos: Divulgação
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