Brasileiros se importam com design e estilo de eletrônicos

Pesquisa revelou que o Brasil se encontra em 3º lugar no ranking dos países que estão mais interessados no design e no estilo dos produtos eletrônicos.

Na última segunda-feira (dia 21), a empresa que faz análises de mercado GfK, divulgou um ranking dos países que estão mais interessados no design e no estilo dos produtos eletrônicos. A posição do Brasil impressionou, pois este aparece em terceiro lugar, atrás de Turquia e México somente.

Segundo a empresa, 45% dos entrevistados brasileiros concordam com a ideia de que a aparência e o estilo dos produtos tecnológicos (TVs, smartphones e notebooks) são o principal motivo para a compra, se tornando um fato decisivo. Outros 25% concordam completamente com esta ideia apenas 8% discordam em parte e 4% discordam completamente da ideia da ideia de que a aparência é o fato mais importante na hora da escolha de um produto.

Eliana Lemos, Diretora de Oportunidades de mercado e Inovação da empresa acredita que a aparência do produto seja importante para o consumidor não por uma questão de “status” ou “exibicionismo”. A importância desse quesito, segundo ela estaria mais ligada à ideia de inovação ou modernismo. Ela acredita que o consumidor compre um produto com design mais bonito para se sentir mais moderno.

Na outra ponta do ranking aparecem países como Alemanha, Bélgica, Japão e Suécia. No último, apenas 30% dos consumidores que foram entrevistados consideraram a aparência um fator importante para a compra, contra menos de 20% dos que tem o pensamento contrário. O estudo foi realizado no ano de 2014, em 22 países e mais de 26 mil pessoas foram entrevistadas.

O quesito beleza é uma das principais atratividades que um produto pode ter, e as empresas de tecnologia já descobriram isso. Muito mais do que inovações nas funcionalidades, as empresas investem em designs inovadores e belos. Quem corre o risco de sair perdendo nesse “mercado da Beleza” é o próprio consumidor, que acaba pagando mais, por um produto com quase as mesmas funcionalidades que o da geração anterior. É preciso repensar essa valorização excessiva do design dos aparelhos. Não que este não seja importante, mas não pode se transformar no fator principal das compras.

Por Patrícia Generoso

Foto: Divulgação

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