É de conhecimento de praticamente todos os usuários de redes móveis no Brasil, como o 3G e o 4G, que esses serviços não funcionam de forma adequada mesmo com o crescimento no número de usuários e com as empresas se esforçando para garantir um serviço melhor. Agora, para que esse problema não se repita com as redes 5G, que entrarão em testes em breve, o Brasil fechou um acordo para fazer parte do desenvolvimento das novas redes 5G.
O país tupiniquim fechou um acordo na terça-feira, dia 23 de fevereiro, entre o Ministério das Comunicações do Brasil e o comissário Gunther Oettinger, da sociedade e economia dos países europeus, durante a MWC (Mobile World Congress) desse ano, em Barcelona, na Espanha. Com o acordo, as novas redes 5G serão desenvolvidas e passarão por testes por aqui, para que problemas tanto na infraestrutura como no sinal, como aconteceu com as redes anteriores, não voltem a acontecer por aqui.
O acordo firmado garante que o Brasil terá destaque e o suporte necessário para fazer com que a tecnologia 5G embale por aqui, como dito, não sofrendo com os problemas das redes anteriores. O objetivo é fazer com que o país acompanhe o desenvolvimento dos países europeus com essas redes, já que ainda estamos muito atrás. As padronizações e definições serão as mesmas entre Brasil e Europa, para que não haja uma grande perda de qualidade.
Como "favor" pelo acordo, é dito que a Europa e o Brasil deverão ''se ajudar'' durante votações na União Internacional de Telecomunicações, organizada pela ONU (Organização das Nações Unidas). A União Europeia também firmou acordo com outros países fora do grupo como o Japão, para que nesses lugares também haja um desenvolvimento imediato dessas redes, fazendo com que os países acompanhem o ritmo europeu, garantindo uma boa qualidade de conexão futuramente para seus usuários.
O problema envolvendo as redes como o 5G no Brasil é antigo e grave, visto que muitos locais do Brasil sequer ainda possuem sinal de qualidade disponível e com boa cobertura, o que faz com que muitos usuários simplesmente não usufruam dos serviços ou acabem por assinar por falta de opções do que por acreditar que estão investindo em um serviço que vale a pena.
Por Isis Genari
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