O 5G brasileiro vem usando a tecnologia DSS, que compartilha frequências com 4G. Não obstante, já é consideravelmente mais rápida que 4G.
Até 2025 todas as capitais brasileiras e o Distrito Federal terão tecnologia 5G.
A tecnologia 5G ainda está em processo de instalação no Brasil. Até o momento, o que se tem disponível no país é o 5G DSS, uma tecnologia considerada intermediária, que compartilha faixas de frequência com 4G, e que ainda não tem todo o potencial do 5G.
Mesmo assim, ela tem o dobro da média de velocidade do 4G. Ela vem sendo aplicada, desde 2021, pelas operadoras Claro, Tim e Vivo.
A intenção delas é tentar promover a melhoria da experiência dos usuários no acesso à internet..
O que significa o 5G
O 5G representa a quinta geração de redes móveis que promete atender a uma demanda cada vez maior por velocidade e troca de dados entre usuários pelo mundo.
Essa nova tecnologia irá substituir o atual 4G, elevando os padrões do que conhecemos atualmente quando se trata de redes móveis.
Ela será capaz de promover maior transferência de dados e com velocidades que chegam a ser até 100 vezes maiores do que é utilizado hoje em dia.
Quais as vantagens do 5G
O cenário de possibilidades positivas prometidas por essa tecnologia para o futuro são diversas. Um dos quesitos de maior destaque é a previsão de maior conexão entre usuários e economia de energia, trazendo possibilidades mais sustentáveis para o mundo.
Outros ganhos importantes também merecem destaque:
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Redução de até 90% do uso de energia, comparado com o que é utilizado pelo 4G atualmente;
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Maior aumento na duração das baterias de dispositivo do tipo rádio receptores;
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A quantidade de aparelhos que poderão se conectar por área deverão aumentar entre 40 à 100 vezes mais do que o alcance atual,
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A velocidade de conexão entre aparelhos móveis deve diminuir para 5 ms (milissegundos); no 4G essa velocidade é de 30 ms.
Com todas essas previsões de mudança em vista, o que o Brasil tem feito para se adequar a essas mudanças?
Como está o 5G no Brasil atualmente
No Brasil, o 5G ainda se encontra em processo de implantação. O que vem sendo usado até o momento é o 5G DSS, uma tecnologia intermediária que utiliza as antenas de 4G, conseguindo um aumento de velocidade de até 2,4 vezes mais rápido que o 4G.
De acordo com a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), no Brasil está previsto a implantação gradual do 5G nas capitais e no Distrito Federal (DF).
Elas deverão receber as antenas compatíveis para essa tecnologia até setembro de 2022 – já descontando um atraso de dois meses autorizado pela agência. Cada antena deverá atender um público de cerca de 100 mil pessoas.
O processo de instalação nas capitais deverá continuar até 2025.
Em seguida, a Anatel calcula que as cidades menores serão as próximas a receberem a cobertura até 31 de julho de 2029, quando a internet móvel deverá estar alcançando 100% das cidades com mais de 30 mil habitantes.
Afinal, qual a velocidade real do 5G no Brasil?
Segundo a consultoria Opensignal, especializada em telecomunicações, o Brasil ainda fica atrás de 41 mercados que ela analisou. Eles reconhecem que o 5G DSS, também conhecido como "5Gzinho", ainda promove um acesso limitado no Brasil.
Enquanto o nosso ganho de velocidade foi de 2,4 vezes, esses outros mercados citados tiveram um aumento bem superior, chegando a 4,7 vezes, praticamente o dobro do Brasil.
De qualquer forma, pode-se afirmar que existe uma previsão positiva do curto ao longo prazo para um mercado com grande demanda como o nosso.
O futuro do 5G no Brasil
Todas as grandes operadoras de telecomunicações – e algumas menores que operam regionalmente – ganharam no leilão do 5G, ocorrido em 2021, o direito de usar o “5Gzão”.
Isso irá demandar toda uma nova infraestrutura, mas com uma previsão de ganhos de velocidade que chegam a ser aproximadamente 100 vezes maior, de acordo com estudos laboratoriais.
O Brasil ainda ocupa a 76ª posição entre 138 países no ranking mundial de desempenho de conexões móveis.
Não é um desempenho considerado bom, portanto, isso mostra que existe um grande mercado interno que deseja utilizar o que tiver disponível de melhor e mais rápido para continuarem se conectando cada vez mais com o mundo.
