Saiba quais são os celulares que emitem mais e os que emitem menos radiação em 2022. E tranquilize-se: são seguros.
Hoje, apesar de toda praticidade que a tecnologia dos smartphones nos proporciona, existe a preocupação com o lado potencialmente prejudicial do uso contínuo destes aparelhos. Diversas análises estabeleceram debates abordando a questão dos riscos à nossa saúde pelos aparelhos celulares, por conta da emissão de radiação.
Sobre isso, há uma análise que vem do Escritório Federal Alemão para a Proteção contra Radiação, que fez gerar um importante e muito abrangente banco de dados, que inclui aparelhos antigos e atuais no sentido de mediar os graus de radiação emitidos por cada modelo.
No entanto, nota-se que todos os celulares estão dentro do limite considerado seguro pela União Europeia. E somente o Motorola Edge ultrapassa o limite da FCC americana. Ou seja, não precisa se preocupar, seu celular é seguro e dificilmente te trará um problema de saúde.
Sobre a medição de radiação gerada por aparelhos celulares
Não existe, de fato, uma diretriz ou padrão universal que estabeleça “nível de segurança” em termos de emissões de radiação.
A regra da Federal Communications Commission, nos EUA, estabelece um padrão de medida atual que determina um limite de segurança conhecido como a taxa de absorção específica (SAR) oficialmente de 1,6 watts ao quilograma próximo ao corpo.
Na União Europeia, segue-se o recomendado pela ICNIRP (Comissão Internacional de Proteção contra Radiação não-Ionizante), em que o limite é maior: 2 watts por quilograma próximo ao corpo.
Em certificação de baixa poluição e proteção ao meio ambiente, temos a certificação Der Blaue Angel (Anjo azul) alemã, que estabelece que só permite aprovação de smartphones que entreguem um tipo de taxa de absorção bem específica e inferior a 0,60 watts ao quilo. Mas esta seria uma qualificação ambiental, muito rígida e que poucos celulares atendem.
Celulares que mais emitem radiação
Conforme o resultado da recente pesquisa realizada pela instituição alemã, os aparelhos smartphones produzidos hoje são os que mais geram alto nível de radiação. Segue uma lista dos aparelhos mais prejudiciais em termos de radiação:
- O Motorola Edge (2020), com taxa de 1,79 watts ao quilograma – este ultrapassa o limite da FCC, mas não da União Europeia;
- Modelo ZTE Axon (2020), de 11 5G, com taxa de 1,59 watts ao quilograma;
- Modelo Asus ZenFone 6 (2019), com taxa de 1,57 watts ao quilograma;
- Modelo OnePlus 6T (2018), com taxa de 1,55 watts ao quilograma;
- Modelo Sony Xperia XA2 Plus (2018), com taxa de 1,41 watts ao quilograma;
- Modelo da Google, o Pixel 3/3A XL (2018), com taxa de 1,39 watts ao quilograma;
- Modelo da Google Pixel 4A (2020), com taxa de 1,37 watts ao quilograma;
- Modelo Oppo Reno 5G (2019), com taxa de 1,36 watts ao quilograma;
- Sony Xperia XZ1 (2017), com 1,36 w/kg;
- Modelo da Google Pixel 3 (2018), com taxa de 1,33 watts ao quilograma;
- OnePlus 6 (2018), com 1,33 w/kg.
Celulares que menos emitem radiação
Por outro lado, a agência também divulga os celulares que menos emitem radiação, sendo os mais seguros para uso. Todos com radiação dentro dos parâmetros da Blaue Angel:
- ZTE Blade V10 (2019), 0,13 w/kg;
- Samsung Galaxy Note10+ (2019), 0,19 w/kg;
- Samsung Galaxy A80 (2019), 0,22 w/kg;
- LG G7 Thinq (2018), 0,24 w/kg;
- Samsung Galaxy M20 (2019), 0,25 w/kg;
- Samsung Galaxy S10 5G (2019), 0,26 w/kg;
- Motorola Razr 5G (2020), 0,27 w/kg;
- LG G8X Thinq (2019), 0,27 w/kg;
- Sony Xperia 5 II (2020), 0,28 w/kg;
- Huawei Y7 (2019), 0,3 w/kg.
Os celulares emitem cada vez menos radiação
Os modelos recentes de iPhone estão com reduzidíssimas taxas de emissões, embora não apareçam na lista dos menores emissores de radiação. A Samsung, atualmente, tem taxas muito baixas de emissões de radiação, com vários aparelhos na lista de menor emissão e com outros modelos aparecendo com emissões baixas.
No entanto, é muito importante observar que a relação acima elenca os aparelhos mais atuais, ou seja, recentemente produzidos e comercializados neste mercado. E é notável como os fabricantes têm conseguido reduzir suas emissões a cada geração. Daí que temos os mesmos fabricantes, como Sony e ZTE, aparecendo com aparelhos nas listas de maiores e menores emissões, ao mesmo tempo.
Esta mesma pesquisa e investigação, junto aos testes, radiação mais alta, suficiente para se aproximar da lista de maiores emissões, mas ainda dentro dos limites, em quatro versões de iPhones, o 7, o 8, o 8 Plus e o X; mais três versões da companhia Samsung Galaxy, o S8, o S9 e o J3; outros três modelos da Motorola, o e5, o e5 Play e o modelo g6 Play. No entanto, novamente, se você os tiver ainda, estão dentro da faixa de segurança.
Novas investigações e testes serão realizados em outras marcas, e novas listas serão publicadas explicitando as taxas de emissão de radiação, conforme o modelo e a marca. Ainda assim, a FCC publicou nota confirmando que a bateria de testes ainda não é completa em relação aos aparelhos geralmente apresentados nesses relatórios oficiais, os quais têm taxas mais altas, para comparação e conformidade. Mas, o trabalho de investigação e testes rigorosamente efetuados seguirá, incluindo outros modelos ainda não tocados pela ação da instituição.
Celulares são seguros
É indispensável, porém, fazer notar ao público consumidor, novamente, que mesmo os aparelhos que mais geram radiação estão dentro das diretrizes internacionais, pois, operam dentro de uma faixa segura para a saúde.
