As mudanças rápidas no mundo das tecnologias faz com que nos sintamos sempre um passo atrás, ou dois. Parece que nunca temos o que é de mais moderno, mesmo que tenhamos condições financeiras para isso.
Uma rápida olhada nos últimos 24 anos nos mostra superficialmente esse cenário. Em 1990 tivemos a invenção dos PC´s, que mudaram o modo como lidamos com as coisas para sempre. Em 1993 tivemos o advento da internet. Em 1995 surgiram os primeiros celulares. Em 2000 tivemos a explosão das empresas online, que vendem pela internet. Em 2005 vimos o estouro das mídias sociais, integração de todos com os dados móveis. Em 2010 a era da Big Data, do armazenamento em nuvem, dos aplicativos para celulares. Em 2011/2012 a solidificação das empresas digitais.
Foi tudo muito rápido, e a cada dia que passa mais e mais novidades vão surgindo em ritmo frenético. Hoje, vivenciamos uma batalha das empresas pelos armazenamentos em nuvens, fornecedores disputam a confiança e os projetos das empresas, num mercado com crescimento de 40% ao ano. Só para se ter uma ideia da dimensão do negócio, em 2015, os negócios relacionados com o armazenamento em nuvens atingirão a marca de quase 1 bilhão de dólares e 45% da fatia desse bolo ficará por conta das pequenas e médias empresas do segmento. O que talvez impeça um crescimento ainda maior, seja o medo das empresas em colocar em uma “nuvem” todos os dados de sua empresa. A recente história da invasão de dados e links pela NASA (ligada ao governo dos EUA), aumentam a desconfiança se os dados estarão mesmo em segurança. Mas as vantagens existem e as empresas citam algumas das vantagens em se armazenar conteúdos em nuvens, como redução de custos, flexibilidade operacional, agilidade, entre outros.
A concorrência aumentou ainda mais quando a gigante Amazon, em 2011, trouxe seus data-centers para o Brasil.
Entre optar pela segurança ou facilidade, armazenar em nuvens é um negócio promissor. Vamos ver se essa nuvem não faz chover.
Por Luciana Viturino
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