Recentemente, a HTC anunciou que desistiu de desenvolver um smartphone com grande capacidade de bateria, que iria competir com o RAZR Maxx da Motorola. Essa decisão se concretizou com a afirmação do vice-presidente da companhia de que o objetivo atual é produzir aparelhos cada vez mais finos, e se fosse produzido um aparelho com bateria de 3300 mAh ou mais, ele teria uma espessura muito grande.
Sendo assim, a ideia é deixar os aparelhos da HTC mais finos, ainda menores do que o recente One X, que possui apenas 8,9 mm de espessura (0,4 mm mais fino que a última versão do iPhone). E agora, todos os esforços da fabricante estão voltados para a produção de um aparelho que chegue aos seis milímetros de espessura, uma marca nunca alcançada por fabricante algum de Android. A dificuldade está em desenvolver um aparelho com tecnologias superiores, como 4G, de pouca espessura, pois as tecnologias mais avançadas exigem um número maior de componentes.
A primeira etapa para diminuir a espessura dos aparelhos, conforme a HTC, é reduzir a capacidade das baterias, para que elas sejam mais finas, ou então desenvolver novas tecnologias para que as baterias sejam mais compactas.
Portanto, agora o que os consumidores podem esperar dos futuros aparelhos da HTC é que serão dispositivos que não poderão ficar um longo período longe da tomada, a menos que a empresa resolva desenvolver uma nova tecnologia para baterias.
Por Guilherme Marcon